Imagine que você está na escola aprendendo sobre tipos de sangue e quando percebe, seu tipo sanguíneo não é compatível com o de seus pais.
Bay Kennish desconfiava, através de seus cabelos escuros que devia ser adotada ou algo do tipo, afinal sua mãe Katherine e seu irmão Toby eram loiros e não tinham nenhuma característica em comum com ela.

Mas Bay não estava errada. Seus pais foram à uma clinica e fizem o exame. Que deu 99,9% de chances de ela não ser filha deles. A família Kennish tinha muito dinheiro pois o Pai de Bay, John Kennish era jogador de beisebol famoso e agora aposentado. Foi um choque para a família Kennish, pois agora todos gostariam de saber onde se encontra sua verdadeira filha.
Do outro lado da cidade, na parte mais "simples" vive Daphne Vasquez e Regina Vasquez. Regina é mãe solteira, possui um emprego não muito bom como cabeleireira, mas que sustenta sua casa. Uma vez que Regina teve problemas com bebidas, sua vida nunca mais foi a mesma. Aos 3 anos de idade, Daphne teve meningite, o que a ensurdeceu completamente e desde então, Regina prometeu a si mesma que não colocaria outro pingo de álcool na boca, entrando assim num AA.
Depois de muitas buscas, a família Kennish finalmente encontrou a família Vasquez e é ai que a história começa. As famílias tentam manter a situação como normal, mas Bay se sente deslocada, Katherine quer ter o controle da situação, problemas judiciais estão envolvidos e além disso, Bay quer saber mais sobre seu pai, o que deixa Regina preocupada.
Cada episódio um novo acontecimento. Entre amores, decepções, preconceitos e brigas, a -nova - família Kennish-Vasquez tenta se acertar e conviver uma com a outra, criando assim um ambiente melhor para suas duas filhas.
Uma curiosidade da série é que os atores que interpretam os deficientes auditivos são realmente deficientes na vida real, o que torna a série tão interessante é conhecer o lado deles e como eles são encaixados na sociedade. Preconceitos estão em todos os lugares e nem sempre percebemos.
Essa série me fez abrir os olhos e também o coração. Todos têm direito de ir e vir, de se apaixonar e de ter o coração partido. Isso não vale apenas para as garotas. Me encontrei em cada personagem. Cada um possui uma característica ou outra que lembra muito minha personalidade.
Enfim, uma lição que aprendi com a série é que nunca é tarde para se apaixonar nem para fazer o que mais gosta. Aprendi também que a vida é uma só e que devemos aproveitá-la ao máximo pois não sabemos o dia de amanhã.
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