Elizabeth Bathory - A condessa sangrenta

Elizabeth Bathory
É comum se pensar que Serial Killers só existem nos dias de hoje. Porém desde que o mundo é mundo essas pessoas existem, mas só começaram a ser categorizadas como Serial Killers a pouquíssimo tempo. Hoje, contaremos sobre uma mulher que praticava crimes horripilantes há muito tempo atrás, no final do século XVI.

História
A condessa sangrenta, Elizabeth Bathory (ou Báthory Erzsébet, seu nome em húngaro) nasceu no ano de 1560, na Hungria. Ficou noiva aos 11 anos de idade, se casando aos 14 com o Conde Ferenc Nádasdy, que tinha 25 anos. Seu marido às vezes ficava muito tempo fora de casa por ser militar. Suas sessões de tortura e assassinatos com os empregados começaram nesse tempo que ele passava fora.


Torturas 

Ela torturava qualquer empregado que não seguisse suas regras, muitas vezes matando-os em seguida. Às vezes, nem precisava de uma simples desobediência de seus servos para matar, já que sua maior motivação era o sadismo. 

Suas torturas envolviam deixar suas vítimas nuas correndo pela neve enquanto ela jogava água nelas, até morrerem e virarem estátuas de gelo, literalmente. Então ela quebrava o gelo com o martelo. Também gostava de fincar agulhas por debaixo de suas unhas ou em outros lugares sensíveis do corpo. Morder mulheres até arrancar a pele e queimar suas vaginas com velas eram outros tipos de tortura praticadas por ela.

Quando seu marido voltou para casa, a ensinou mais técnicas de tortura, pois ele havia aprendido algumas em suas viagens. Uma delas envolvia colocar mel sobre o corpo da vítima, amarrá-la em uma estaca e observar os insetos a picarem até a morte.

Diz a lenda que certa vez uma empregada machucou-a sem querer enquanto penteava seus cabelos, despertando a ira em Elizabeth, que a matou a socos. A condessa passou a achar que o sangue da empregada, que havia ficado em suas mãos havia rejuvenescido, começando assim sua obsessão por sangue.

A partir daí, ela começa a se banhar de sangue, acreditando que ficaria jovem e bonita eternamente. Também bebia sangue, com o mesmo intuito.

Que fim levou

Castelo de Čachtice (lugar onde Elizabeth morou e foi presa) nos dias de hoje
Quando a obsessão de Elizabeth aumenta a ponto de deixar de matar criadas e passa a matar filhas de nobres, ficou difícil de esconder suas maldades. Não que as meninas pobres que ela matasse não fossem importantes, mas vale lembrar que naquela época, se dava pouca importância a criados e escravos, uma vez que eles eram propriedades de seus donos, eles achavam que podiam fazer o que bem entendiam com eles. Foi julgada e presa em seu próprio castelo, durante 3 anos, até o dia de sua morte, em 1614.

Nas Mídias

Filme "Bathory"
Diversos filmes, livros e músicas foram baseadas na condessa sangrenta. Conheci a história dela por conta da banda Kamelot, que em seu álbum Karma, de 2001, possui 3 músicas baseadas nela (Elizabeth I, II e III). A banda de Viking Metal Bathory tem seu nome em homenagem a condessa sangrenta.
O livro "Dracula", de 1897 foi baseado nas histórias de Elizabeth e Vlad III, o Empalador.
Vários filmes usaram a história de Elizabeth como inspiração. O filme "Bathory", de 2008, conta a história da vida condessa.

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